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O que significa “pensar fora da caixa”? Não, não tem nada a ver com entrar em um caixote de papelão e depois sair dele para poder refletir sobre a vida.
Essa frase é um jargão utilizado para se referir a encontrar soluções criativas e diferentes relacionadas aos problemas e situações pelas quais todos passam.
Falando um pouco sobre criatividade, as pessoas atribuem o elogio “criativo” como se ele fosse um dom mágico e inerente.
Normalmente, a característica é atribuída a ocupações artísticas e relacionadas à comunicação, marketing e publicidade, mas qualquer um pode se beneficiar em viver uma vida mais criativa. Um advogado, um engenheiro ou mesmo um operador de telemarketing podem se beneficiar — e muito — por “pensar fora da caixinha”!
Vamos te dar algumas dicas de como estimular o seu lado criativo e como se destacar no mercado por meio do desenvolvimento pessoal dessa habilidade. Confira:
Como conversamos, “pensar fora da caixa” tem tudo a ver com encontrar soluções criativas para resolver os seus problemas.
E temos uma boa notícia para você: a criatividade pode, sim, ser trabalhada — com métodos e ferramentas —, e não tem nada a ver com aquela história de dom ou de talento natural.
Para começarmos a conversar sobre como trabalhar o seu caminho para “fora da caixa”, tente responder às seguintes perguntas:
A criatividade acontece quando você, para resolver uma situação ou ter uma ideia, conecta as referências que acumulou durante a sua vida.
É essa conexão que vai te fazer ter aquele estalo, aquela sensação de eureka, aquele clareamento súbito mental como se você tivesse finalmente encontrado a resposta para o que procura.
Por isso, também não adianta você ter 1 milhão de referências se você não conseguir interligá-las e associá-las para conseguir encontrar, finalmente, a sua solução criativa.
A gente precisa descobrir a nossa própria técnica e, para isso, podemos fazer 2 coisas:
Agora, vamos destrinchar um pouco o item 1 e conhecer alguns processos criativos que vão, com certeza, te inspirar a criar os seus próprios métodos para pensar “fora da caixa”.
Nossa mente costuma nos guiar a caminhos já conhecidos ao encarar um problema. Muitas vezes, a solução mais segura é aquela que aparece 1º — mas nem sempre é a mais criativa.
Para fazer com que o seu cérebro perceba diferentes caminhos, é importante que você faça coisas diferentes no seu dia a dia.
Sabe aquele estilo musical que você tanto odeia? Ou talvez aquela comida que você nunca experimentou nem tem vontade de provar? Que tal ver aquele filme pastelão que você tanto critica?
Realizar coisas que você não está acostumado a fazer ativa novas áreas no seu cérebro e provoca novas conexões.
E existe uma coisa muito boa nisso: você nunca conseguirá atingir o limite de armazenamento no “hard drive do seu cérebro”! Você tem um HD infinito e pronto para receber e armazenar todo tipo de informação.
Quanto mais coisas você absorve, mais repertório você adquire. E se encher de referências diferentes é um dos principais truques para conseguir ser uma pessoa criativa e capaz de propor grandes ideias.
Mesmo que algo não pareça útil agora, ter qualquer tipo de referência como uma carta na manga pode ser o grande diferencial entre um insight mediano e uma solução genial.
Além de provocar seu cérebro a buscar novas soluções, colocar-se em posições que inicialmente parecem desconfortáveis também é uma excelente forma de exercitar a sua empatia.
Nós estamos falando o tempo todo sobre repertório e referências, correto?
E se te disséssemos que existe uma maneira muito simples e prazerosa de dobrar ou triplicar o seu repertório e as suas referências em pouquíssimo tempo?
Pense comigo: a mente de cada pessoa é recheada de coisas que cada uma delas acumulou durante toda a vida.
O que aconteceria se houvesse uma junção de todo esse material em prol de um mesmo objetivo? É claro: um aumento gigantesco nas possibilidades!
Em uma conversa rápida com alguém no ponto de ônibus, você pode adquirir uma informação ou um conhecimento que vai transformar totalmente o seu dia no trabalho.
Em um bate-papo com alguns colegas de equipe, você pode entender algo com muito mais amplitude do que se tivesse trabalhando em um problema sozinho.
Muitas vezes você tem uma ideia que precisa de uma 2ª opinião para fazê-la realmente funcionar. E não é culpa sua se você não conseguiu enxergar tudo sozinho.
Nossa mente se torna viciada dentro de nossa própria linha de raciocínio, e muitas vezes conversar com outras pessoas abre muitas possibilidades.
Torne um hábito ouvir as pessoas, absorver novas opiniões e pedir ajuda. Você não faz ideia do quanto isso pode mudar a sua vida!
Você sabe o significado da palavra “insight”? Muitas vezes, utilizamos esse termo de forma equivocada, como se o insight fosse uma solução incrível encontrada para resolver um problema.
Apesar de ter a ver com a solução, o insight está muito mais relacionado ao problema em si. Calma, porque já vamos explicar…
Ter um insight nada mais é do que ter uma percepção súbita de qual é o verdadeiro problema que você está enfrentando.
Muitas vezes, você não consegue solucionar algo simplesmente porque não entendeu de verdade qual é o problema. É impossível encontrar uma resposta para uma pergunta mal formulada, concorda?
Muitas vezes, você acha que o problema da sua empresa está na falta de publicidade, quando, na verdade, você está enfrentando uma questão de estoque no ponto de venda.
E de nada adiantaria você aumentar os seus investimentos ou redirecionar a sua verba se as pessoas estão tendo dificuldade em encontrar o seu produto.
Por isso, antes de sair por aí buscando alguma solução, sente e analise bem para entender o que realmente está acontecendo.
Uma boa dica para isso é pensar como um jornalista e responder às seguintes perguntas sobre o seu problema:
A partir daí, você consegue visualizar mais claramente todas as possibilidades no seu campo de atuação.
Como dissemos, criatividade tem técnica e método. Existem muitas formas de “hackear” os processos que já fazemos naturalmente, “forçando” o seu cérebro a buscar soluções diferentes para os problemas.
O método chamado freefall writing vasculha o seu inconsciente em busca de ideias que você nem sabia que estavam lá. Veja só como funciona e faça um exercício:
Pegue uma pergunta qualquer. Por exemplo: “o que posso fazer para vender mais?”.
Abra uma página no editor de texto ou mesmo pegue papel e caneta. Em seguida, programe um cronômetro em contagem regressiva de 5 minutos.
Assim que o tempo começar a contar, comece a escrever ideias que surgirem na sua cabeça e não pare.
A ideia é você realmente não tirar a caneta do papel e continuar escrevendo mesmo que você já não saiba mais o que dizer e apenas jogue palavras aleatórias naquele espaço.
Ao final de 5 minutos, você terá ideias vasculhadas do seu subconsciente por meio do esgotamento de todo o pensamento possível no seu consciente.
Isso mesmo: não faça nada.
Especialmente no mundo atual, em que somos bombardeados por informações — de e-mail a GIFs de gatinhos nas redes sociais —, raramente nos damos tempo para nos conectar com o que realmente acontece ao nosso redor.
A meditação é uma excelente maneira de ficar mais consciente com o mundo ao seu redor e conectado com os seus próprios limites e possibilidades.
Além de tudo, ao dedicar um tempo para respirar e se conectar com o seu próprio corpo, você reduz drasticamente o estresse.
A ansiedade é um dos grandes bloqueadores de ideia que nos impedem de “pensar fora da caixa” em situações de grande cobrança, e meditar ajuda a evitar esse problema.
E aí, gostou das nossas dicas?
Sente-se mais inspirado para aplicar as técnicas no seu dia a dia e para “pensar fora da caixa”?
Se você se interessou pelo tema, temos uma última dica de ouro para você: acompanhe o que os grandes criativos do mundo estão fazendo. Essa é uma excelente forma de se inspirar com quem realmente está colocando a mão na massa.
Fonte: Rockcontent